sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Mamiferos


Mamíferos

O mamífero tem características gerais dos mamíferos, endotérmicos.
Endotérmica glândula mamaria pêlos, tecido adiposo glândulas superioras.
Glândulas sebáceas, pulmões desenvolvidos com alvéolos pulmonares, dentes adaptados para o tipo de alimentação,Vivíparos, fecundação interna. Órgãos dos sentidos desenvolvidos, comportamento Social.

Diversidade dos mamíferos:

Monotremados: ovíparos, são considerados os mamíferos mais primitivos.
Marsupiais: tem marsúpio = bolsa para o filhote se desenvolver.
Placentários: vivíparos com placenta.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

divercidade das aves

A recente descoberta da existência do pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) em áreas próximas aos limites do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, motivou especialistas a incluir a descoberta entre uma das razões para a ampliar a área do parque. Eles defendem a inserção do habitat onde vivem os raríssimos patos, ameaçados de extinção.

Assim como o caso do pato-mergulhão, as aves existentes no Cerrado podem ser um dos principais indicadores para o estabelecimento de unidades de conservação no bioma - considerado um dos mais ameaçados do mundo (leia abaixo). O Cerrado brasileiro possui metade das cerca de 1.700 espécies de aves identificadas no país. A diversidade das espécies pode ser usada para definir as áreas mais propícias para a criação de parques, reservas públicas ou particulares. Atualmente, só 3% de todo o bioma estão resguardados pelas unidades de conservação.

A enorme diversidade de aves do Cerrado tem explicações que podem estar relacionadas à antigüidade da região (cerca de 20 milhões de anos) – que teria determinado grande adaptação das aves – quanto ao fato de o Cerrado se relacionar geograficamente com a Mata Atlântica, o Pantanal, a Amazônia e a Caatinga - o que permite um grande compartilhamento de espécies entre os biomas.

O Cerrado tem 29 espécies exclusivas da região, entre elas a gralha-do-cerrado, o papagaio galego e a ciganinha. Outras, mais populares, como a arara-azul-grande, a siriema e o gavião caracará vivem no Cerrado; não são endêmicas, mas compõem a biodiversidade local.

“Apesar de estar cada vez mais em perigo, as aves do Cerrado são capazes de ajudar o homem na conservação da natureza”, diz o ornitólogo e pesquisador Carlos Bianchi, do Ibama. De acordo com ele, o Cerrado é bastante heterogêneo em suas fisionomias, permitindo a existência de uma grande variedade de espécies.

Todavia, explica Bianchi, existe um considerável grau de endemismo entre os animais do Cerrado, ou seja, muitos deles existem apenas em uma área específica do bioma. O que poderia ser uma “fragilidade” torna-se um fator que impulsiona ações de conservação. “A existência de aves típicas em determinado local por si só justificaria a proteção da área para fins de conservação”, diz Carlos Bianchi. Além disso, acrescenta, todo o ecossistema relacionado com as aves (plantas, solo, recursos hídricos, clima) se beneficia. Porém, quem mais tem a ganhar com o Cerrado preservado é o homem.

Além das paisagens exuberantes encontradas no Cerrado, a região abriga inúmeras espécies de animais e plantas úteis do ponto de vista econômico, alimentar e medicinal. São cerca de 10 mil espécies de plantas já catalogadas, 161 espécies de mamíferos, 150 de anfíbios e 120 de répteis. Sem contar que no Cerrado nascem os córregos e rios que formam as principais bacias hidrográficas do Brasil: São Francisco, Amazonas/Tocantins e Prata/Paraná.

Ameaçado
O Cerrado representa 22 % do território nacional. Isso equivale a cerca de 2 milhões de quilômetros quadrados. Apesar de possuir 5% de toda a biodiversidade mundial, o Cerrado é um dos biomas mais ameaçados do Planeta. De acordo com a organização Conservação Internacional – CI , a cada ano, 2,2 milhões de hectares da savana brasileira são destruídos para o avanço das lavouras de soja, para a pecuária e a construção de hidrelétricas.

A destruição já consumiu mais da metade (57%) dos habitats do Cerrado conforme estudo recente da CI. Os especialistas estimam que, se o desmatamento não parar, o Cerrado deverá desaparecer do mapa em, no máximo, 30 anos, levando consigo uma infinidade de recursos que os cientistas sequer terão tempo de conhecer.



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